Sexto ano (5ª série): início da adolescência e as mudanças na vida escolar!

Sexto Ano (5ª série): início da adolescência e as mudanças na vida escolar!

Para muitos estudantes e seus pais, chegar ao sexto ano significa a independência. Chegar nesta nova etapa não é somente uma expectativa para o estudante, mas também para os pais. Chegou o momento em que fazem parte da turma dos “grandes”.

O sexto ano é um marco para a vida escolar do estudante. A rotina é organizada através de um horário no qual as disciplinas são distribuídas na semana, são vários professores, cada qual com o seu ritmo e nível de exigência, o recreio é reduzido, são mais avaliações e trabalhos extras. São muitas as diferenças em relação aos anos anteriores. O estudante pensa que não é mais necessário o acompanhamento na organização do material, na realização dos temas, as visitas à escola. Ele não quer mais participar das apresentações artísticas (agora isso é coisa de criancinha, “pagação de mico”), não comunica aos pais sobre as reuniões na escola e não entregam os bilhetes.

O comportamento muda. Diminui o interesse pelas atividades da família e também as escolares. Professores se queixam da falta de comprometimento com os estudos e da indisciplina. Os pais comentam que o filho está mudado, está mais agressivo e desafiador, reclamam que alguns professores são muito rigorosos... Não são somente as mudanças na rotina escolar, mas também o início da adolescência, pois não são mais crianças. Antes cediam mais facilmente aos apelos dos professores e também dos pais e eram menos “respondões”. Agora buscam um novo espaço, desafiam e se tornam mais rebeldes. Um período de insegurança, de crescimento e auto-afirmação. O corpo muda. São novos interesses e expectativas e muitos ainda não estão maduros para essas novas exigências.

Na verdade esta é mais uma etapa da vida e os filhos continuam necessitando do acompanhamento dos pais, ainda que não demonstrem esse desejo. Os estudantes precisam de um olhar especial dos professores e muita paciência. Agora é preciso