Sexo e Religiosidade na Colônia
DISCIPLINA: CSO 711
PROFESSOR: MARCOS SANCHES
TURMA: 101
ALUNA: LETÍCIA LEAL MATTEO – 20101070467
Sexo e Religiosidade no Brasil Colonial A prática religiosa no Brasil colônia apresentava características que mesclavam facetas que provinham da consonância étnica que formava a população. Colonos portugueses trouxeram consigo o cristianismo, os africanos vindos de várias regiões vieram com seus sistemas religiosos animistas e aqui já estavam os índios com sua crença religiosa xamanista. A proximidade na convivência e as condições acabaram por criar uma sociedade escravista dotada de um esperado e natural sincretismo religioso, como diz Laura de Mello em seu texto O Diabo e a Terra de Santa Cruz.
A proveniência social dos colonos que chegavam ao Brasil, quase sempre era de baixo extrato. Com exceção daqueles que chegavam para exercer algum cargo administrativo ou se estabeleciam como latifundiários. Muitos chegaram ao Brasil como párias sociais, sem família, sem dinheiro e sem moral. A falta de mulheres brancas acabava prejudicando a formação de novas famílias e propiciando o que muitos historiadores chamam de “erotização da colônia”, já que tornava-se cada vez mais natural a relação entre portugueses, índias e negras através de trocas ou pelo simples prazer. Sem a marca da procriação que era defendida pela igreja.
A falta de empenho dos religiosos que chegavam ao Brasil em perpetuar de maneira rígida o cristianismo, permitiu que um clima de certa “liberdade de credo” se instaurasse, facilitando que um sincretismo afro-católico, segundo Laura Mello, se formasse.
Vainfas ainda coloca a questão da sexualidade em evidência no seu texto “Santos e Rebeldes”, onde discorre sobre a pecaminosidade vista no comportamento dessa população que crescia miscigenada e sob risco de investigação Inquisitorial.
Durante muito tempo religião e sexo se misturaram no imaginário social da colônia. Fato que pode ser constatado pela erotização de