Setor calçadista
Notícia | 18 de Março de 2012
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O setor calçadista atua com o que se chama de grade. Além disso, o ciclo de vida do produto é cada vez menor, tornando-o obsoleto rapidamente. Isso significa que, além da necessidade de giro rápido do estoque, há uma quantidade ainda maior de SKU´s devido aos modelos lançados regularmente.
Desta vez, o nosso foco é o segmento de calçados. Como é a logística nesta área, no que ela se diferencia da dos demais setores?
“Em operações de transportes, as diferenças no setor de calçados estão relacionadas à baixa densidade da carga (grande volume e pouco peso) e ao alto nível de fracionamento. Este tipo de operação sugere um compartilhamento com cargas densas e exige um maior cuidado em toda a cadeia para evitar avarias e trocas.”
Em operações de armazenagem – continua André Almeida Prado, diretor geral de logística da Atlas Transporte & Logística (Fone: 11 279.53148) –, a grande variedade de cores e tamanhos dos calçados acaba gerando um grande número de SKU’s. “As coleções também aumentam o número de produtos a serem gerenciados a cada novo lançamento. O maior número de linhas a serem administradas dificulta as operações de separação e expedição de mercadorias, exigindo pessoas, processos e sistemas que sejam capazes de gerenciar operações mais complexas e, desta forma, prover o nível de serviço esperado”, completa Prado.
Daniel Mayo, diretor geral da Linx Logística (Fone: 11 2103.2455), também faz sua análise por este caminho. Segundo ele, o setor calçadista lida com o que se chama de grade, ou seja, além do modelo, há cor e tamanho. Isso faz com que o número de unidades de manutenção de estoque (SKU) ativas seja muito maior do que em qualquer outra área. Além disso, o ciclo de vida do produto é cada vez menor, tornando-o obsoleto rapidamente. Isso significa que, além da necessidade de girar rapidamente no estoque, há uma quantidade ainda