Setor calçadista
Disciplina: Economia
Como compete nosso setor calçadista?
Alunos:
Eliana Yamaguishi
Erika Alves de Oliveira
Randal dos Santos
Silvia Cristina Serrano Parejo
São Paulo
Maio/2012
Em 2012, o setor calçadista espera manter o ritmo de crescimento no varejo alcançado no ano anterior - apesar de se dizer pressionado pela concorrência dos importados. Os calçados produzidos na Ásia são oferecidos no mercado a preços menores. Resultado: enquanto o faturamento do varejo aumentou 7%, de janeiro a novembro, a balança comercial do setor ficou negativa em 27,8%, de acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados). Segundo a entidade, o resultado é fruto da redução de 13% no faturamento das exportações e do aumento de 40% no valor pago pelas importações.
Na opinião de dirigentes do setor, para que esse quadro mude é preciso que sejam tomadas medidas de defesa comercial contra a concorrência desleal e também elevar o dólar para a faixa de R$ 2,15. "Queremos repetir os números do varejo de 2011. A diferença é que no ano passado os fabricantes pouco se beneficiaram do crescimento e, agora, esperamos mudar esse cenário com a diminuição das importações", afirma Heitor Klein, diretor executivo da associação. O parque calçadista brasileiro é formado por cerca de 8 mil fábricas, das quais 73% são consideradas microempresas.
Os calçados importados são oriundos, em sua maioria, do Vietnã, Indonésia e China, países conhecidos pelo pouco rigor das leis trabalhistas - o que barateia o produto final. O segmento de calçados esportivos é o mais atingido. Dados da Abicalçados mostram que, apesar de este nicho corresponder a 10% da produção nacional, ele representa 30% do faturamento e 30% dos empregos devido ao maior valor agregado e ao tempo dedicado para a produção de cada par. Pelo menos nesse quesito, as micro e pequenas empresas saem ganhando, pois são as organizações de grande porte que fabricam