Servidos? De fome, fast food ou slow food?
Professora: Drª Claudete Gomes Soares
MORAIS, José Luiz Bolzan de. Direitos humanos, Estado e Globalização. In: RUBIO, David Sanchez; FLORES, Joaquín Herrera; CARVALHO, Salo de. (Orgs.) Direitos Humanos e Globalização: Fundamentos e possibilidades desde a Teoria Crítica. – 2. Ed. – Dados Eletrônicos. – Porto Alegre: EDIPUCRS, 2010. p. 125-149. Disponível em: < http://www.pucrs.br/orgaos/edipucrs/ > Acesso em 01 fev. 2014.
Servidos? De fome, fast food ou slow food?
Ana Maria de Oliveira1
No início do capítulo sobre “Direitos Humanos, Estado e Globalização”, José Luis Bolzan de Morais, faz para o Anuário Ibero-americano de Direitos Humanos: Direitos Humanos e Globalização, Fundamentos e Possibilidades desde a Teoria Crítica, uma relação interessante dos direitos fundamentais ao ser humano no mundo globalizado. Ao falar de quem passa fome, se entende a referência do autor aos excluídos do sistema, dos adeptos ao fast food, seriam as pessoas que recebem as condições impostas pelo sistema de maneira amigável, logo, os slow foods seriam os interessados em buscar, de alguma forma recuperar alguns ideais dentro desse meio. Por outro lado, o mesmo exemplo faz-se interessante pela fome ser uma consequência em partes gerada em consequência da globalização. A proposta do autor de apontar os vários aspectos da temática é concretizada, bem como a de pontuar algumas reflexões entre a crise pela qual o Estado vem passando, sobre os direitos, e a globalização. Iniciando pelos direitos humanos, Morais destaca a busca que tem ocorrido nesse campo por um compromisso de valor universal, dada a preocupação existente entre nós com uma melhor qualidade de vida a todos, ora se é direitos para todos, as responsabilidades também o são. Para o autor, esse valor já é universal, todavia, temporal, quando se pensa ocorrerem a todo instante fatos novos, sendo que em alguns lugares o que ele irá chamar de “conteúdos básicos” nem sequer