Restaurante natural
As constantes evoluções tecnológicas, industriais e culturais vêm modificando, ao longo do tempo, os hábitos da sociedade. Essas evoluções encurtaram os limites de tempo-espaço e fizeram do mundo inteiro uma única comunidade global, onde a troca de dados e informações é praticamente instantânea, acelerando dessa forma, todos os demais processos sociais. A globalização tornou a comunidade mundial muito mais competitiva e fez do bom aproveitamento do tempo o seu grande desafio, pois, uma vez que permite a resolução de problemas em muito menos tempo, cada indivíduo passa a ter muito mais problemas a serem resolvidos nesse determinado período. Logo, a globalização cria a vantagem ilusória de melhor utilização do tempo - já que a competitividade e agitação da vida moderna não aceitam a estagnação - e influencia diversos aspectos cotidianos como, por exemplo, a jornada diária de trabalho, os horários de lazer e, é claro, os hábitos alimentares. Assim, para que aproveitem melhor seu tempo, as pessoas passaram a exigir serviços cada vez mais rápidos e eficientes, inclusive, na hora das refeições.
Como reflexo desse cenário e visando suprir essa demanda, surge em 1955, nos EUA, o conceito de fast-food[1], ou seja, comida rápida, que ao contrário do que muitos pensam não se restringe apenas a hambúrgueres, e sim a qualquer tipo de segmento que possui uma produção mecanizada e pouca variedade de produtos. Outra grande característica dos fast-foods, principalmente quando relacionado a hambúrgueres e pizzas, é o excesso de calorias e a escassez de nutrientes. Segundo a nutricionista Roberta Silva, em artigo publicado na internet, sobre as “6 desvantagens do consumo de Fast Food”.
“Geralmente os ingredientes e acompanhamentos dos lanches deste tipo de alimentação são muito calóricos, ricos em gorduras e colesterol, que se consumidos em excesso podem elevar os níveis de colesterol e triglicérides no sangue” (SILVA, 2007, p.02).
No