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A sociedade Capitalista
A sociedade Capitalista
Aluna:Cláudia Damasceno
Curso:Serviço Social
Professores, Maria AngelaSantini, Paulo Aragão, Marcos Rossie Sergio de Goes Barbosa
Resumo
O artigo defende o argumento de que a lógica objetiva das relações sociais capitalistas opõe-se ao desenvolvimento da moral e da cidadania. Também argumenta que a cidadania é uma representação idealizada que não tem força para superar a alienação das relações sociais, que têm o dinheiro como mediação universal em nossa sociedade.
Introdução
O capitalismo é uma sociedade produtora de mercadorias. Marx também afirma que o dinheiro nada mais é do que uma mercadoria, em última instância, desprovida de seu valor de uso, transformada em puro valor de troca, em pura relação quantitativa entre mercadorias. Por essa razão, o dinheiro torna-se, no capitalismo, a riqueza em sua forma universal, o objetivo universal da produção, a mediação universal entre os seres humanos. Tudo no capitalismo se transforma em mercadoria, até o trabalho humano. O trabalhador é trabalhador exatamente porque não possui os meios de produção, possui apenas sua força de trabalho e a vende por uma determinada quantidade de dinheiro. O comprador desse trabalho passa a ter o direito de apropriar-se de todos os produtos gerados pela atividade do trabalhador, mesmo que esses produtos excedam, em muito, o valor que foi pago pelo trabalho. Essa é a apropriação, pelo capital, da mais-valia, do valor a mais gerado pelo trabalho vendido pelo trabalhador e comprado pelo capital. O capital, por sua vez, é indiferente à forma ou às formas assumidas por essa quantidade a mais devalor que o trabalho produza, em outras palavras, o capital é indiferente ao valor de uso da mercadoria, tanto faz produzir alimentos como produzir drogas legalizadas, produzir roupas ou armas, etc. Para reproduzir-se, o capital precisa ampliar-se