Ser repórter
Os primeiros jornais surgiram em 1609 e serviam como difusores das ideias burguesas. O público leitor era restrito a funcionários públicos e comerciantes.
Nessa época surgiu o termo publicismo: os primeiros jornais estavam mais preocupados em difundir as ideias da burguesia e dos aristocratas. Noticias politicas e comerciais acabavam por ficar em segundo plano.
Hoje em dia pessoas que detêm algum poder, ainda, sustentam uma visão publicista dos jornalistas. Essas pessoas esperam os fatos relatados apontem para uma interpretação favorável a suas ações. Elas imaginam que jornalistas tem um poder absoluto sobre o público.
No século XIX, com a revolução industrial o número de leitores aumentou muito. E para aumentar a produção, a industrialização teve que chegar às gráficas. Com o aumento do público ocorreu uma mudança no estilo do jornal, pois o editorial (artigo de fundo) não era mais interessante, a opinião do jornalista não servia mais. As pessoas queriam noticias reais.
Foi no início do século XX que surgiu o modelo de jornal usado ate hoje, copiando os relatos orais na ordem do mais importante para o menos, assim que surgiu o lead, e destacou- se a ética como fator de regulação da linguagem jornalística. A informação deixou de ser apenas uma recreação e passou a ser essencial na vida das pessoas. O jornalista passou a ter a função de levar todos os tipos de informações, de uma forma mais acessível, simplificada. O repórter, então, passou a ter o trabalho de traduzir e mostrar as diferentes perspectivas para o leitor. Tornaram-se os olhos e os ouvidos das pessoas.
Pautas
As pautas surgiram por causa da necessidade de revistas de selecionar o que publicaram. Ela se generalizou nos jornais brasileiros a partir de 1950.
Pauta é o planejamento de uma edição, com os assuntos a serem abordados, inclui as dimensões da matéria. Geralmente cada editoria produz sua pauta, mas em alguns casos existem os pauteiros (pessoas responsáveis pela sua