Senso Comum
A grande variedade e a contínua sucessão de novidades no vestuário não existia nas sociedades antigas. No sec.XIV a idéia de moda só era acessível a nobreza. Tendo como influencia a corte do Rei XIV a moda e a beleza material representava mais uma forma de poder do que um assunto estético. As classes mais baixas tentavam copiar a nobreza numa tentativa de se igualar e esta procura em igualdade provocou um considerável aumento na novidade de produtos, fazendo com que a separação de status se renovasse. Quando a revolução industrial iniciou-se na Inglaterra e expandiu-se pelo mundo a partir do sec XIX a nível tecnológico, econômico e social. A moda então seria acessível as massas e o comportamento dos consumidores começou a mudar. Quando uma nova moda surgia, qualquer pessoa podia acender a última novidade e ao status que isso representava. (Kawamura 2005). A novidade tornou-se numa droga irresistível na sociedade moderna, e foco do consumidor é alvo de inspiração ao produtor/criador de moda .
A moda possui entre outras facetas a busca pela individualidade e a necessidade de integração social. Nas ultimas décadas os avanços na tecnologia têxtil deram força ao campo da moda. Muitos designers acreditam que os têxteis serão o futuro da moda, e consequentemente começam a trabalhar com cientistas e designers têxteis procurando conseguir materiais inovadores pois o tipo de consumo e consumidor estão mudando e ele já não visa apenas o aspecto estético e social, mas também o ambiental. O que vestimos transmite uma mensagem através de nossas escolhas (braddock & O‘Mahony 2005). Koenig em 1973 declara que devemos destruir o preconceito que a moda está preocupada apenas com a cobertura exterior do ser humano com roupas e ornamentos. A moda não pode continuar sendo encarada como um determinado estilo ou comprimento de saia mas sim como um coletivo de temas, estilos e ideais.
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