Biologia Sintética
Basicamente, os cientistas modificam organismos já existentes, alterando seus códigos genéticos. E mesmo que esses códigos genéticos não sejam encontrados na natureza, eles funcionam para o ser modificado.
Os benefícios que tiraríamos da biologia sintética iriam para a área da medicina. Os cientistas esperam criar micróbios que possam combater o câncer e outras doenças para as quais ainda não temos cura.
“Avanços na criação de vida artificial anunciados pelos cientistas” BBC News, 2010
“Cientistas acusados de brincar a Deus, após criarem vida artifi cial desenhando micróbios totalmente novos – mas pode isto acabar com a humanidade?” Daily Mail (Londres), 2010
A biologia sintética consiste na aplicação dos princípios de engenharia à biologia. Tal pode envolver o redesenho de um ser vivo de tal modo que produza qualquer coisa – por exemplo, fabricar uma substância particular – que não seja produzida naturalmente. Ainda mais ambiciosas são as tentativas de produção de seres vivos completamente novos, ou seja, de criar vida a partir de materiais não vivos, em vez de redesenhar apenas seres vivos.
O primeiro departamento de Biologia sintética foi criado em 2003 numa grande instituição de investigação dos Estados Unidos da América – o Laboratório Nacional Lawrence Berkeley. Os cientistas Americanos dominaram muita da investigação inicial nesta área, mas existem na Europa, atualmente, grupos de investigação ativos. Para uma comunidade mais alargada, a importância da biologia sintética reside no seu potencial social e comercial. Estima-se que o mercado global da biologia sintética atinja 2,4 bilhões de $US em 2013, com aplicações que vão desde a medicina à agricultura. Como possíveis aplicações da biologia sintética contam-se:
● Energia