Sensação
Vivemos em um mundo onde estamos sendo constantemente expostos a diferentes estímulos, a maneira de como esses estímulos são percebidos variam entre as espécies, e mesmo seres humanos tem respostas diferentes a mesmos estímulos.
Isso se deve ao fato dos diferentes limiares que temos para cada sentido, temos o limiar absoluto que se refere ao mínimo estimulo necessário para a percepção, e o limiar diferencial, “é a menor diferença que uma pessoa é capaz de diferenciar entre dois estímulos metade das vezes.”
“A transdução sensorial é o processo pelo qual nossos sistemas sensoriais convertem a energia do estímulo em mensagens neurais.”
O olfato não é tão desenvolvido quanto a visão e a audição nos seres humanos, e diferente desses dois sentidos físicos que conseguimos detectar os estímulos mesmo de uma distancia maior dependendo da intensidade de tal, no olfato é necessário estar próximo do objeto, e não ter barreiras para as moléculas de odor chegarem até os seus receptores. Por ser então, um fenômeno mais subjetivo, em sua maior parte, é o que menos se tem compreensão. “A superfície receptora para agentes odoríferos localiza-se na parte superior da cavidade nasal e, tipicamente, tem área de superfície de apenas 2,4 cm². As células olfatórias são neurônios bipolares derivados do sistema nervoso central. De seu pólo apical, cada neurônio estende um único dendrito para a superfície epitelial, onde o dendrito se expande em um grande botão, do qual 5-20 cílios finos projetam-se na camada de muco que cobre o epitélio. De seu pólo basal, cada neurônio projeta um único axônio através da placa cribiforme óssea acima da cavidade nasal para o bulbo olfatório.” - (Arquivos Int. Otorrinolaringol. (Impr.) vol.15 no.3 São Paulo jul./set. 2011)
Os odores chegados até nosso nariz não podem ser decompostos e diferenciados como as ondas de luz que chegam em