Seminarios
Os filósofos anteriores à Sócrates se preocupavam em determinar o que é uma coisa. Os pré-socráticos ocuparam-se em explicar o universo e examinavam a procedência e o retorno das coisas.
Os primeiros filósofos gregos tentaram responder à pergunte: Como é possível que todas as coisas mudem e desapareçam e a Natureza, apesar disto, continua sempre a mesma. Para isso, procuraram um princípio a partir do qual se pudessem extrair explicações para os fenômenos da Natureza. Um princípio único e fundamental que permanecesse estável junto ao sucessivo via a ser.
Tales vai dizer que o princípio de tudo é a água; Anaximandro, o infinito indeterminado; Anaxímenes, o ar; Heráclito, o fogo; Pitágoras, o número; Empédocles, os quatros elementos: terra, água, ar, fogo, em vez de uma substância única.
No período pré-socrático se desenvolveram escolas filosóficas em diferentes regiões do mundo grego bordado em todo o contorno do mediterrâneo. Antes destas escolas houve um pensamento, ao qual se pode tratar, como pré-helênico, havendo efetivamente deixado alguns traços no Ocidente.
A filosofia pré-socrática se desenrolou num espaço de quase dois séculos. Mais precisamente, os primeiros filósofos escreveram e ensinaram entre os anos 585 a.C. data do eclipse, previsto por Tales, e 410 a.C. quando Sócrates já atirava, orientando o interesse para a filosofia moral.
O período pré-socrático se divide em fases e em escolas.
As fases do período pré-socrático não se apresentam claras, podendo-se falar em fase antiga e fase nova.
As escolas são determinadas bastante pela diferença de região, mas também pela diretriz doutrinária. No Oriente grego as escolas são mais empiristas ou racionalistas moderadas, e as do ocidente (ou Itália) são mais racionalistas e mesmo racionalistas radicais.