Seminario 1
Crescimento
Carlos Medeiros e Franklin Serrano
Ana Cecília Leite Barroso Alencar
Eduarda Lustosa de Mendonça
Polarização: Crescimento liderado pelas exportações x Crescimento liderado pelo mercado interno
Banco Mundial – enfatiza a ‘neutralidade’ de incentivos (tarifas, taxa real de câmbio, etc.) e a abertura externa para alocação eficiente de recursos. Essas vias de crescimento lideradas por exportações são contruídas por políticas econômicas
“amigáveis ao mercado”.
Crescimento liderado por exportações é exceção, pois no geral, é um aspecto de economias pequenas e dependentes do capital estrangeiro, também chamadas
“plataformas de exportação”
Apesar das exportações serem mais ou menos importantes para a economia conforme as peculiaridades estruturais de cada país, entretanto o papel delas é central e estratégico para todos.
Prebisch – as importações são induzidas pelo nível de produto e renda domésticos
Se os países latino-americanos continuassem especializados em exportar produtos agrícolas de baixa elasticidade-renda e importando produtos industriais de alta elasticidade-renda tornaria inevitável que esses países crescessem a longo prazo a taxas menores do que os industrializados. Esse é o argumento central para justificar a industrialização.
A medida que a renda real per capita ultrapassa um certo nível mínimo, a demanda de produtos industriais tende a crescer mais que a de alimentos.
Importante notar que Prebisch e a Cepal enfatizam o teor estratégico da integração latino-americana para atingir a escala mínima adequada para se tornar produtores eficientes e exportadores de produtos industriais menos sofisticados.
A questão da substituição de importações é desenvolvida a partir da suposição de no período pós-guerra as exportações dos países periféricos não apresentariam grande dinamismo, pois os países centrais teriam políticas de proteção à sua agricultura.
Naquele contexto histórico a “capacidade de importar” da periferia seria