Seis estudos de psicologia
Tentaram então buscar as respostas que a introspecção não fornecia na “ciência do cérebro”, visto que “se a mente é ‘o que o cérebro faz’, o cérebro pode ser estudado como qualquer outro órgão.” Por conseguinte, sabendo que o cérebro é o tutor do comportar-se, estaria a cargo deste elucidar algumas questões como: 1) a memorização de rostos de pessoas as quais vimos uma única vez; 2) a materialização do pensamento à ação; 3) os picos de efusão sentimental: tristeza, alegria. Contanto, esse posicionamento igualmente se viu inconcluso e não satisfatório, visto que se concluiu afinal que o cérebro é apenas mais uma parte do corpo, e o que faz é uma pequena parte do que o corpo faz; uma única parte do que precisa ser explicado, e não se podem encontrar as resposta para questões desta natureza no próprio conjunto corpo-cérebro, quer observado pela introspecção, quer com instrumentos da psicologia.
Ao deduzir que a ciência do cérebro era um método igualmente falho à proposta, chegou-se enfim a conclusão de que o comportamento do organismo como um todo é produto de três tipos de variação e seleção. A primeira: seleção de Darwin, que responsável pela evolução da espécie poderia ser igualmente responsável pelo comportamento – negada, visto que o darwinismo prepara a espécie somente para um futuro que se assemelhe ao passado que a selecionou e evoluiu. A segunda: o comportamento operante, diferentemente da primeira,