Segurança nas piscinas
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Goze o Verão sem sobressaltos
O afogamento, ou acidente por submersão, é a 2ª causa de morte acidental nas crianças.
Ocorre em ambientes familiares como a banheira, piscina, lago de jardim, poço, tanque de lavar a roupa ou de rega, rio, praia ou mesmo baldes e alguidares. É um drama que começa num segundo e acaba em poucos minutos. E não se ouve barulho. A criança não esbraceja, nem grita com a cara dentro de água: afoga-se em silêncio absoluto.
O afogamento de uma criança é um acontecimento trágico, rápido e silencioso. Saber agir para o evitar, ou em caso de submersão, está na mão de todos nós.
Em Portugal, o número de acidentes em piscinas tem aumentado, à medida que aumenta também o número de piscinas. A título de exemplo, o Algarve assistiu a um aumento do número de acidentes por submersão em crianças entre 1998 e 2001. Apesar dos seus 150 Km de praia, 79% destes acidentes acontecem em piscinas e 85% na população não residente.
Nalguns países, existe legislação que obriga a que todas as piscinas, quer sejam particulares ou não, estejam devidamente protegidas de forma a dificultar a aproximação desapercebida de uma criança. No nosso País, não existe qualquer tipo de regulamentação nesse sentido mas, sendo uma medida eficaz na prevenção deste tipo de acidente, mais frequente durante os meses quentes do fim da Primavera e do Verão, a APSI elaborou algumas recomendações nesse sentido.
Mesmo que não tenha filhos, pense que muitas crianças poderão ter a oportunidade de aceder à sua piscina, tanque ou poço. A simples presença de água é um polo de atracção para os filhos dos seus vizinhos, dos seus amigos, dos seus familiares. Além disso, o proprietário é responsável pela protecção de uma zona de perigo existente na sua propriedade, por isso, não corra riscos desnecessários.
Pode adoptar sistemas sofisticados, electrónicos, coberturas rígidas automáticas ou manuais, alarmes sonoros, mas o mais eficaz e simples, é