Segunda infância
"Cada idade da criança não é meramente a soma do que a criança dessa idade é capaz de fazer. Pelo contrário, cada idade tem a sua própria individualidade, a sua própria tarefa de desenvolvimento e a sua própria maneira de ser. Visto que o desenvolvimento não avança numa simples direção em linha reta, é comum que idades de desequilíbrio alternem com idades de equilíbrio. Contudo, estas alternâncias tendem a ser mais lentas à medida que aumenta a idade da criança.
A CRIANÇA NA SEGUNDA INFÂNCIA – MODIFICAÇÕES
A segunda infância, “uma fase mais saudável e menos ameaçadora”[1] da vida, compreende um período sensivelmente entre os 2 e os 6 anos, idade pré-escolar. Nesta fase, ocorre um desenvolvimento franco das capacidades motoras (grossas e finas), e das capacidades mentais (memória, inteligência, linguagem e aprendizagem). (PAPALIA, 2000, p.184)
Relativamente ao aspecto físico, é menos acelerado do que na primeira infância. Não obstante, o esqueleto da criança torna-se mais robusto, proporcionando-lhe maior resistência ao meio, protegendo os órgãos internos, funcionando ainda como uma forma de desenvolver as capacidades motoras da mesma. Pelo início da segunda infância a primeira dentição deverá estar completa, permitindo à criança mastigar/comer o que quiser; ao longo desta fase, a dentição definitiva também vai se desenvolvendo.
A evolução das habilidades motoras, grossas ou finas, é notória, onde as crianças passam a correr mais, saltar mais longe, jogar à bola, atar os cordões dos sapatos com laços, desenhar de forma mais elaborada no papel, abotoar uma camisa, comer com os próprios talheres, aprender a usar o sanitário com mais independência, bem como na higiene oral e no banho, entre outras tarefas. Tal fato deve-se ao desenvolvimento acentuado e maturação das áreas sensoriais e motoras do córtex cerebral, o que permite uma maior e melhor coordenação do “que as crianças querem e podem fazer”. (PAPALIA, 2000, p.184-185)
3 Anos
A criança