seduçao no discurso
O autor desta obra, Gabriel Chalita, é doutor em Direito e em Comunicção e Semiótica, mestre em Direito e mestre em Ciências Sociais. É advogado, bacharel em Direito e em Filosofia, além de ser professor de Teoria Geral do Direito e Filosofia do Direito.
O autor tem por objetivo, em sua obra, afirmar os preceitos da Semiótica com os Direito, na medida em que é demonstração viva de que a ciência não é estanque, nem pode ser objeto de monopólio, mas é dinâmica por excelência, por isso, o autor trabalha com exemplos de filmes, com o objetivo de demonstrar que a sedução é utilizada nos discursos dos advogados e promotores de justiça, para assim convencer os auditórios e tribunais, das teses por eles defendidas.
No primeiro capitulo, Gabriel Chalita diz que os advogados e promotores são os mais interessados em argumentar em favor da parte que representam, por ser essa a essência de sua atuação, mas para isso, é preciso persuadir os jurados, usando tanto o aspecto racional como o emocional para alcançar esse objetivo. Isso é, portanto, um processo de sedução. Neste mesmo capítulo o autor delimita sua tese, ao campo do direito penal e ao processo penal, tendo por objetivo, mostrar as "artimanhas" usadas pelos Advogados a Promotores para seduzir os jurados.
No capítulo 2, o autor traz exemplos dos filmes Tempo de Matar, Filadélfia, Questão de Honra e Assassinato em Primeiro Grau. Para mostrar aos leitores as atuações nos tribunais de Júri, e com o objetivo de considerar o poder da persuasão e da sedução, nos discursos de advogados e Promotores (defesa e discussão), que têm de convencer os jurados de que estão com a verdade.
No terceiro capítulo, dando continuidade à tese sobre a importância da sedução nos tribunais de Júri, Chalita mostra um caso Brasileiro, um julgamento realizado no Foro Regional de Pinheiros, em Novembro de 1994, com o objetivo de mais uma vez, analisar o desempenho da promotoria e