Secagem de milho
D.Fernandesa, A.Gonçalvesa, T.P.Jesusa, R.Mendietaa
a Departamento de Engenharia de Alimentos, Universidade do Estado de Mato Grosso, Barra do Bugres, Brasil
Resumo
O objetivo desta pesquisa foi elaborar um artigo que descrevesse os dois principais tipos de secagem utilizados para grãos de milho. O estudo aborda a relação econômica entre o uso de lenha e o gás GLP como combustíveis para secagem. No Brasil a lenha tem sido geralmente mais utilizada como fonte de geradora de calor na secagem de grãos em unidades de armazenamento, pois economicamente ela é a melhor alternativa pelo baixo custo comparada aos demais combustíveis que são utilizados na secagem de grãos, mas o gás GLP vem ganhando espaço devido ao melhor desempenho termodinâmico dos secadores com as inovações tecnológicas disponíveis. Desta forma analisando as vantagens e desvantagens da utilização dos dois combustíveis pode-se ressaltar que a utilização do GLP é a mais adequada, mas devido ao se custo elevado para pequenos e médios produtores, a lenha ainda tem uma maior uso em geral na secagem de grãos no Brasil.
Palavras-chave: secagem, milho, combustível.
INTRODUÇÃO
Hoje o Brasil é o terceiro produtor mundial de milho, devido a sua grande área disponível ainda não cultivada, possui grande capacidade de produção. A secagem e armazenagem estão ligadas a qualidade final do milho, no entanto ainda existem muitos pontos que precisam ser aprimorados com objetivo de atender as exigências do mercado, fazendo com que as praticas adotadas para colheita e armazenamento sejam mais adequadas. A qualidade do milho tem sido muito discutida, destacando seus benefícios até na produção de ração animal, onde se reflete no ganho de produtividade (ALVES et al., 2001).
Segundo Carneiro et al. (2000), estima-se que as perdas na etapas de pós colheita seja entre 10 e 15% do total produzido no Brasil. Essas perdas são tanto qualitativas como quantitativas,