The False Promise Of International Institutions Roteiro
Author(s): John J. Mearsheimer
Source: International Security, Vol. 19, No. 3 (Winter, 1994-1995), pp. 5-49 Published by: The MIT Press
Introdução:
Com o fim da Guerra fria se deu o início de uma tendência de se fazer arranjos de segurança entre os países do leste, baseados em instituições. Com isso as potencias passaram a rejeitar os arranjos de balança de poder, ou de equilíbrio de forças que marcaram o século XIX. As potencias passam, portanto, a acreditar que as instituições eram a chave para o sucesso do empreendimento da paz mundial. Com o aparente sucesso das instituições europeias e o aumento do interesse acadêmico na crença de que a cooperação institucionalizada traria resultados na eliminação dos conflitos militares, surge o interesse de tornar a institucionalização uma realidade global. Com foco, inicial, no ambiente asiático, devido à grande latência entre a china e os países que a permeiam. Dito isso, temos que o autor constrói o artigo para examinar a ideia de que as instituições são o caminho que trará a paz para o mundo. Para tanto, constrói um debate entre o realismo, teoria que defende e que é contraria a institucionalização do ambiente internacional, e as teorias que defendem o caminho da institucionalização. Antes de começar a discussão em si, Mearsheimer marca sua posição como realista e deixa claro que, para ele, as instituições servem apenas para refletir a estrutura da distribuição de poder no cenário internacional.
O que são instituições:
Para Mearsheimer, instituições são um pacote de regras que estipulam como os Estados devem cooperar e competir, entre si, no cenário internacional. O autor lembra, ainda, que, as instituições não são uma forma de governo mundial. Já que, os Estados escolhem obedecer regras que eles mesmo criam, sem que tenha um mecanismo efetivo de comando.
Realismo:
Para os realistas o mundo é uma grande arena onde os Estados buscam vantagens,