Sebrae

A classificação sobre recursos foi proposta inicialmente por Penrose (1959) que aborda duas classes de recursos: os recursos físicos e os recursos humanos, onde a primeira refere-se aos bens tangíveis; a outra trata as diversas classes de funcionários de uma empresa, desde o “chão de fábrica” até a alta administração. Wernerfelt (1984) também sugere duas categorias, classificando-as de ativos tangíveis e intangíveis. Becker e Gerhart (1996) menciona que as estratégias de recursos humanos podem ser especialmente importantes como fonte de vantagem competitiva sustentável. Barney (1991) divide os recursos em três categorias: recursos físicos, como instalações e equipamentos; recursos humanos, compostos das equipes técnica e gerencial da empresa; e recursos organizacionais, formado pelas rotinas que coordenam os recursos humanos e físicos.
Consideram-se como recursos logísticos imprescindíveis para o desenvolvimento de capacidade de fornecimento cinco tipologias:
(i) recursos físicos - Penrose (1959) menciona sobre o recurso físico, que consiste em ativos tangíveis, como prédios, equipamentos, terra e recursos naturais e matéria primas. Conforme Closs e Thompson (1992) os recursos físicos da logística compõem a infraestrutura organizacional, que incluem: instalações de produção e distribuição, equipamentos para movimentação e gestão dos estoques e inventário;
(ii) Recursos humanos – consistem nas diversas classes de empregados de uma empresa envolvidos na operação, compostos das equipes técnica e gerencial da empresa (Penrose, 1959);
(iii) Recursos organizacionais:
(a) Conhecimentos, habilidades e experiências tácitas das pessoas para gestão e operação;
(b) Procedimentos e sistemas tangíveis e intangíveis;
(c) Valores e cultura intangível desenvolvido ao longo do tempo pelos fundadores e
(d) Redes de relacionamentos de pessoas da empresa com fornecedores, clientes, governo e consultores (Mills et al. 2002). Para Oliveira (2002) a organização da empresa