Saude
Epilepsia
Epilepsia é um conjunto comum e diversificado de desordens crônicas neurológicascaracterizada por convulsão.[1] Algumas definições de epilepsia dizem que as convulsões podem ser recorrentes,[2] mas outras afirmam apenas um único ataque combinado com alterações cerebrais que aumentam a chance de crises futuras. [3]
Cerca de 50 milhões de pessoas no mundo sofrem de epilepsia, e quase 90% delas ocorrem em países em desenvolvimento.[4] A epilepsia se torna mais comum com a idade.[5][6] O início de novos casos ocorrem mais frequentemente em crianças e idosos.[7] Como consequência de uma cirurgia cerebral, crises epilépticas podem ocorrer em pacientes em recuperação.
A epilepsia é geralmente controlada, mas não curada com a medicação. Contudo, mais de 30% das pessoas com epilepsia não têm o controle das crises mesmo com os melhores medicamentos disponíveis. Cirurgia pode ser considerada em casos difíceis.[8][9] Não deve ser entendida como uma doença única.
-------------------------------------------------
[editar]Tratamento
Antigamente acreditava-se que a associação de vários remédios ajudaria a obter melhores resultados, mas ficou provado que esse tipo de conduta é inadequado porque favorece o acúmulo dos efeitos colaterais. O diagnóstico de epilepsia deve ser estabelecido de forma definitiva antes do início do tratamento. A decisão de se iniciar o tratamento deve considerar o paciente como um todo: a severidade do quadro clínico e seu prognóstico. Deve-se ter bem claro o propósito deste tratamento e a expectativa do paciente.
Tendo-se decidido que o paciente requer tratamento medicamentoso, depara-se a necessidade de escolher a medicação adequada. Muito importante é ter em conta que a medicação, após instituída, deverá ser mantida durante muitos anos, por vezes até o final da vida. A escolha da medicação