saude coletica
Um paciente de 74 anos, do sexo masculino, marceneiro que ainda trabalhava, morador de uma cidade do interior de São Paulo, precisou ser internado em uma cidade vizinha maior, devido a um acidente vascular encefálico (derrame). Há três dias começou a queixar-se de cefaléia intensa, náuseas e dores na região da nuca. Um vizinho levou o paciente até o único posto de saúde da cidade. Lá, a auxiliar de enfermagem verificou uma elevação importante da pressão arterial também. O médico observou uma hemiparesia esquerda (diminuição parcial dos movimentos do lado esquerdo do corpo), assim como uma diminuição da sensibilidade do mesmo lado. O paciente já estava apresentando dificuldades para andar, pois sentia sua perna esquerda mais fraca. O médico do posto de saúde encaminhou o paciente para o hospital de uma cidade vizinha para que fosse feito a tomografia computadorizada e o diagnóstico.
O paciente conseguiu uma ambulância através de um primo que conhecia o deputado da cidade e foi levado ao hospital. Permaneceu internado por uma semana, onde se realizou o diagnóstico (AVE) e estabeleceu-se o tratamento com controle da pressão arterial, da dieta, e realização de fisioterapia. O paciente recebeu alta hospitalar, mas sabia que não teria condições de realizar a fisioterapia. Era viúvo e morava sozinho. Tinha uma filha que morava um pouco mais perto dali, mas que poderia oferecer alguma assistência, já que os outros filhos (mais 5) estavam todos na Capital, trabalhando.
Além disso, por causa da doença, deixou de trabalhar e o dinheiro começou a ficar escasso. O paciente apresentava-se muito choroso e deprimido avaliando seu estado de saúde. Aos poucos, foi perdendo o apetite e quase não levantava mais da cama. Um dia, sua filha foi visitá-lo e ao ver a situação em que o pai se encontrava, foi procurar ajuda.
1- Se você fosse o profissional de saúde deste paciente, que problemas teria de enfrentar, considerando sua situação atual?
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