Saponificação
Segundo Líria Alves, a saponificação é a hidrólise alcalina de ésteres provenientes de ácidos graxos. A reação é assim denominada porque o sal formado recebe o nome de sabão. .
Obs.: a utilização de NaOH dá origem a um sabão denominado duro, ao passo que quando há a participação de KOH o sabão é chamado mole.
Falando quimicamente, seria a mistura de um éster (proveniente de um ácido graxo) e uma base (hidróxido de sódio) para se obter sabão (sal orgânico).
A equação abaixo demonstra este processo:
Éster + base forte → sabão + glicerol
Praticamente todos os ésteres são retirados de óleos e gorduras, daí o porquê das donas de casa usar o óleo comestível para o feitio do sabão caseiro. (Carlos Alberto, site educação uol.com) .
Equação genérica da hidrólise alcalina:
A equação acima representa a hidrólise alcalina de um óleo (glicerídeo). Dizemos que é uma hidrólise em razão da presença de água (H2O) e que é alcalina pela presença da base NaOH (soda cáustica). O símbolo ∆ indica que houve aquecimento durante o processo. Produtos da reação de Saponificação: sabão e glicerol (álcool).
O grupo polar tem características semelhantes em todos os sabões, de modo que o radical R é o responsável pelas diferentes propriedades dos mesmos. Os melhores sabões são aqueles que apresentam de 12 a 18 átomos de carbono no radical R, sendo suas características tensoativas aproveitadas quando ele está em solução aquosa e temperatura elevada (PRISTA,1991; RITTNER, 1995; MELLO, 1990).
Características dos sabões
Os sabões facilitam os processos de limpeza porque parte de sua longa estrutura é polar (-COOH-Na+) e outra parte apolar (cadeia alquímica).
A parte apolar interage com a sujeira (por exemplo, gorduras) e a parte polar interage com a água,