Preciosismo
De acordo com o dicionário inFormal, “preciosismo é o emprego desnecessário de vocábulos de “baixa frequência” (palavras de significado desconhecido da maioria das pessoas), arcaicos ou em língua estrangeira ou ainda qualquer forma afetada de expressão verbal. Constitui também preciosismo o abuso da ordem inversa e, na expressão oral, o linguajar próprio do padrão formal (língua escrita)”.
Seguindo as significâncias de dicionários, o Aurélio faz uma síntese dos parágrafos anteriores, ao afirmar que é “uma exagerada delicadeza ou sutileza no falar e no escrever, especialmente a usada nos salões literários da França no século XVII”.
Preciosismo encaixa-se nos vício de linguagem, contemplando o sentido que os dicionários trazem. Pode-se dizer que ele tira a naturalidade de discursos, é o vulgo “falar difícil”, dito pelas pessoas. Como sinônimo para a palavra em questão existe prolixidade.
Quando um indivíduo utiliza o preciosismo em suas falas e/ou escritas, torna complicada a compreensão para o ouvinte/leitor. Em muitos casos, o seu uso é totalmente desnecessário, principalmente durante bate-papos ou situações que não requerem uma maior polidez durante conversas, nas quais o falante se comportar-se assim, poderá parecer forçado e artificial.
Como exemplos de preciosismos, além de usar palavras difíceis em qualquer contexto, existem os empregos do pronome oblíquo, mesóclise e também o uso do mais-que-perfeito do indicativo, que, respectivamente, são: Vocês o conhecem? Falar-lhe-ei a teu respeito; Eu levara meu cachorro pra passear, quando fui assaltado.
Exemplo: A formosa donzela, com os olhos