A especificidade da prática antropológica
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As crenças centrais, são as idéias mais centrais da pessoa a respeito do self, e alguns autores referem-se a elas pela denominação de esquemas. Beck (1964) diferencia os dois conceitos sugerindo que os esquemas são estruturas cognitivas dentro do pensamento, cujo conteúdo essencialmente se encaixam em duas categorias amplas ; as associadas ao fato de não ser amado. É importante observar que os pacientes também podem ter as crenças centrais negativas sobre outras pessoas e seus mundos, como, por exemplo, “As outras não são confiáveis”; “As outras pessoas vão magoar-me”; O mundo é um lugar corrompido.” As crenças centrais negativas são usualmente globais, supergeneralizadas e absolutistas. Os terapeutas em geral ensinam os pacientes a aprender as ferramentas de identificar, avaliar e adaptativamente responder aos pensamentos automáticos e crenças intermediárias utilizando as mesmas ferramentas para as crenças centrais. O grau de dificuldade para identificar e modificar as crenças centrais varia de paciente a paciente. As crenças centrais dos pacientes podem ser categorizadas na esfera do desamparo, na esfera do não ser amado ou em ambas as esferas.O terapeuta mentalmente começa a formular uma hipótese sobre as crenças centrais de um paciente sempre que o mesmo oferece dados na forma de suas reações a situações(pensamentos automáticos e seus sentidos, emoções e comportamentos associados). Ele primeiro faz uma distinção grosseira( para si próprio) entre cognições que parecem encaixar na categoria desamparo e na categoria não ser querido. Comumente o terapeuta identifica uma crença central de imediato na terapia, a fim de conceituar o paciente e planejar as sessões subseqüentes. Ele pode colher dados e até mesmo tentar ajudar o paciente a avaliar a crença central. Quando o terapeuta acredita que colheu dados suficientes para levantar uma hipótese sobre a crença central quando ele acredita que o paciente será suficientemente