SALMONELLA
INTRODUÇÃO
A Salmonella é um gênero de bactérias e pertence a família Enterobacteriaceae.
Tem em seu nome uma referência ao cientista americano Daniel Elmer Salmon, que associou a doença à bactéria pela primeira vez.
São amplamente distribuídas na natureza, sendo o trato intestinal do homem e de animais o principal reservatório natural.
•Compreende a forma de bacilos;
• Gram-negativos;
• Não produtores de esporos;
• Aeróbicos e anaeróbicos facultativos;
• Possuem flagelos peritríquios, exceto a S. pullorum e a
S.gallinarum
•pH 7,0
•Temperatura para multiplicação é de 35-37 ° C.
MECANISMO DE
PATOGENICIDADE
As salmonelas apresentam simultaneamente múltiplos fatores de virulência quando causam doença no homem.
PRODUÇÃO DE TOXINAS
ENDOTOXINAS
ENTEROTOXINAS
CITOTOXINAS
PROLIFERAÇÃO DA SALMONELLA
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS EM
ANIMAIS
Gado bovino = FEBRE, FEZES DIARRÉICAS, ANOREXIA,
DEPRESSÃO E REDUÇÃO NA PRODUÇÃO DE LEITE.
Suínos = os sintomas não se limitam à enterocolite, mas podem evoluir para septicemia com elevados índices de mortalidade. Aves = são susceptíveis às infecções por Salmonella, sendo este microrganismo responsável por grande perda de animais em granjas.
QUADRO CLÍNICO DA
DOENÇA
As doenças causadas por Salmonella são subdivididas em três grupos:
Febre tifóide = Salmonella typhi = SEPTICEMIA, FEBRE
ALTA, DIARRÉIA E VÔMITOS
Febres entéricas = Salmonella paratyphi = SEPTICEMIA,
FEBRE, VÔMITOS E DIARRÉIA MAIS BRANDOS QUE A
FEBRE TIFÓIDE
Enterocolites = Salmoneloses = DIARRÉIA, FEBRE,
DORES ABDOMINAIS E VÔMITOS.
TRATAMENTO
A febre tifóide e as entéricas normalmente são tratadas com CLORANFENICOL ou AMPICILINA.
As enterocolites por Salmonella não necessitam de tratamento com antibióticos, pois em alguns casos a antibioticoterapia agrava o quadro clínico e pode prolongar o estado do portador.
Em casos de crianças, recém-nascidos, indivíduos com esquistossomose, aidéticos,