Ruído no processo de comunicação
Profª. Ms. Fátima Ferreira Nas aulas passadas falamos dos elementos que integram o processo de comunicação. São eles: emissor, receptor, mensagem, código, canal e contexto. Vimos também que para cada elemento há uma função de linguagem correspondente. EMISSOR – função emotiva ou expressiva; RECEPTOR – função apelativa ou conotativa; MENSAGEM – função poética; CANAL – função fática; CÓDIGO – função metalingüística; CONTEXTO – função referencial; bem como também vimos as funções sociais da linguagem: ideacional ou de representação, interpessoal ou de troca e textual ou de mensagem. Hoje trataremos dos ruídos no processo de comunicação. Podemos dizer que ruído é tudo aquilo que pode atrapalhar o desenvolvimento de uma boa comunicação. E esses ruídos são muitos! Quando um dos elementos não está completamente integrado ao processo de comunicação ou quando ocorre algum tipo de interferência, os ruídos na comunicação aparecem. Eles podem ser fatores externos à comunicação, físicos ou não, que impedem que a ideia original codificada chegue de forma satisfatória ao receptor. Um exemplo clássico de ruído na comunicação é a chamada “linha cruzada” ao telefone, quando o processo de transmissão da mensagem recebe a interferência de outro processo, indesejado e fora do contexto. Nesse caso, houve interferência no canal da comunicação. Entretanto, existem diversas situações, envolvendo outros elementos da comunicação, em que pode ocorrer ruído. EXEMPLOS: O EMISSOR não organiza suas ideias de forma clara, o que leva ao não entendimento da mensagem por parte do receptor. Nesta situação, a fala do emissor sofre interferência de pensamentos inconclusos, vagos, e indefinidos, ou não se estrutura segundo as regras convencionadas para a língua.
O RECEPTOR não está suficientemente atento e concentrado para receber a mensagem, gerando mal entendidos. Normalmente, neste caso, a comunicação sofre