Rurícola

EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA JUÍZA DO TRABALHO DA CIDADE DE XXXXXXXX, ESTADO DO PARANÁ.

XXXXXXXXXXX, brasileira, casada, trabalhador rural, nascido na data de XXXXXXXX, filho de XXXXXXXXX, portador do RG nº 0000000000, inscrito no CPF nº 00000000, CTPS nº 00000, série nº 0000-0-PR, PIS nº, residente na Rua XXXXXXXXXX, nº 00, na Cidade de XXXXXXXX, Estado do XXXXXXX, por seu advogado que esta subscreve, vem, a presença de Vossa Excelência, propor a presente:

RECLAMATÓRIA TRABALHISTA c/c INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS

pelo RITO ORDINÁRIO, em face de XXXXXXXX, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº XXXXXXXXX, com sede sito a Rodovia XXXXXXXX, Bairro na cidade de XXXXX – XX, CEP: XXXXXXXX, pelos motivos de fato e de direitos a seguir expostos:

1. DO CONTRATO DE TRABALHO

O Reclamante foi contratado pelo Reclamado, para laborar como trabalhadora rural, exercendo as funções de cortador de cana, carpa de cana e plantio de cana. No primeiro contrato, foi admitido em 04 de outubro de 2007 sendo demitido sem justa causa em 22 de dezembro de 2007. No segundo contrato, foi admitido em 04 de setembro de 2008 sendo demitido sem justa causa em 24 de outubro de 2012. Como média salarial, recebeu o Reclamante o importe de R$ 900,00 (novecentos reais) mensal, vez que trabalhava por produção. Por trabalhar por produção, a Reclamante não sabia ao certo o quanto produzia e também, não sabia valor pago pela produção, sendo esta função do fiscal, somente tendo conhecimento do valor que receberia ao final do mês de serviço.

Laborava a obreira de segunda-feira a sábado, inclusive feriados que recaíssem de segunda-feira a sábado, sendo que nesses dias, pegava o ônibus da empresa as 05h30 e chegava ao destino do trabalho as 07h00, laborando até as 16h30, e então retornava novamente de ônibus para sua residência chegando as 18h00, sendo que dispunha de apenas 30 minutos de intervalo para descanso e almoço e mais 15