Roubo descarado

ROUBO DESCARADO

Era verão, um dia calmo e úmido, a cidade estava vazia, para Murilo a melhor época do ano em função da população de São Paulo fora para a praia. Sem o transito infernal de uma cidade, sem pedestre atravessando as ruas imprudentemente, sem movimento de escolas e trabalhos.
Naquele dia dirigindo pela principal os ótimos trabalhadores, policiais haviam decidido fazer uma blitz. Murilo sente aquele congelamento por dentro ,começando a suar frio nas mãos apertando o volante, seus músculos ficando cada vez mais tensos a cada metro que se aproxima dos civis. No pensamento ainda havia a possibilidade de não ser parado mas seu corpo já pressentia o que iria acontecer, Murilo acaba parando, sabendo que seus documentos não estão em dia, já sabe que seu Huno 1.0 seria aprendido. Na mesma noite, havia decidido ir no outro dia ao depósito pegar seu carro e dar ainda mais dinheiro aos corruptos da sociedade Paulista. Na manhã seguinte, ele senta-se a mesa do café, come suas torradas com mel pega o jornal que sua mulher deixara em cima da mesa para ele ler abre nas notícias do dia e às lê como faz todos os dias pela manhã. Perto das 11 horas, o sol já estava no céu brilhando, Murilo anda pela calçada lentamente até chegar a parada, entra no ônibus e parte para o depósito. Descendo do ônibus perto da parada, ele de longe, já consegue visualizar seu carro. Caminhando até a porta de entrada, avista o atendente do local, retira sua senha e se senta nas cadeira a frente do painel que marca a senha a ser atendida e o guichê. Depois do grande atendimento recebido pelo atendente e ter pago outra quantia para o seu merecedor governo, ele anda em direção ao seu carro no estacionamento. Dando passos mais rápidos para pegar seu carro logo e se mandar daquele lugar, cada vez mais próximo começa a ver algo de errado no seu automóvel e o pensamento de preocupação passa pela sua mente. Chegando ao lado do Huno 1.0, inclinando a cabeça para frente em direção ao