Projeto de monografia - cuidados paliativos a pacientes oncológicos
1. INTRODUÇÃO
Desde o fracasso do discurso médico com sua pretensão de banir a subjetividade e, por consequência, com o surgimento da Psicologia Hospitalar no início do século XVIII, o aspecto psicológico do paciente enfermo vem ganhando cada vez mais espaço nos hospitais. O sujeito ganha lugar, é visto além da doença e há uma humanização na área da saúde que passa a considerar a subjetividade não só do doente como também de sua família, principalmente daqueles com doenças terminais, tal como o Câncer.
O Câncer, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), ocorre em mais de 10 milhões de pessoas por ano mundialmente e leva mais de 6 milhões a óbito, sendo responsável por 12% de todas as mortes no mundo. Esses números nos demonstram uma realidade que tende a crescer e, consequentemente, conviver com essa doença em nosso meio, família ou em nossa própria vida torna-se inevitável.
Pesquisas mostram que a maioria dos indivíduos diagnosticados com Câncer apresenta um quadro avançado e incurável da doença, com isso, apesar de todo avanço da medicina e possibilidades de cura, falar em Câncer é falar em morte.
Nessa pesquisa vamos abordar a Psicologia Hospitalar, sua terapêutica em pacientes oncológicos terminais (sem possibilidade de cura pela medicina) e os Cuidados Paliativos que buscam dar uma qualidade de vida, ou melhor, uma qualidade de morte para esses pacientes.
Vamos discorrer sobre as etapas da doença e seus aspectos psicológicos, sobre o que seria qualidade de vida em um momento em que pensar em vida parece loucura, e fazer uma reflexão sobre a morte e o morrer para o doente, seus cuidadores e familiares.
O presente trabalho irá colaborar para profissionais e estudantes da área da saúde compreender os diferentes aspectos do Câncer e seus impactos na vida do paciente assim como sua trajetória desde o diagnóstico da doença até o pós morte, o luto dos que ficam.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3. OBJETIVO GERAL
Colaborar para que