Roger agnelli
Roger Agnelli e a CVRD
Criada em 1942, durante o governo Vargas, a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) representava os interesses nacionais na exploração das minas de ferro de Minas Gerais. Como empresa estatal, a Vale do Rio Doce desenvolveu um processos de gestão extremamente burocrático, até a alocação de recursos e a nomeação de diretores eram influenciadas por autoridades políticas, limitando assim, suas possibilidades de crescimento.
Em 1997, a CVRD foi privatizada no Programa Nacional de Desestatização. As deficiências da empresa eram muitas, e vence-las demandaria de seus novos administradores, entre eles estava Roger Agnelli. Agnelli soube cultivar uma rede de relacionamento interpessoais, conquistando sua admiração e proteção, e suas palavras eram capazes de influenciá-las, o que demonstrava desde logo sua vocação para a liderança. Em 2001 chegou a presidência da Vale do Rio doce.
Após a privatização da CVRD, a capacidade de negociação de Agnelli foi posta à prova, era preciso solucionar rapidamente os impasses entre os sócios da organização. Uma de suas primeiras medidas foi criar um plano estratégico. O projeto focava em concentrar as atividades na sua principal área de atuação, ou seja, na mineração. Outra medida também adotada por Agnelli, era a venda de negócios sem ligação com o setor de mineração. Agnelli buscou tornar a CVRD mais eficiente e produtiva, agilizando os processos, intensificando a comunicação entre os setores e adotando uma estratégia simples e suficiente para que todos entendessem os objetivos organizacionais.
Outra aposta da administração de Agnelli foi a internacionalização das atividades da empresa para poder competir com as maiores minerados mundiais. Atualmente, a organização esta presente em 12 países e, entre outros negócios, explora cobre no Chile, potássio na Argentina e diamante e minério de ferro em Angola. A elevação da produtividade é uma meta constante em sua gestão, sua influencia no