Robotica no Brasil
A ideia de se construir robôs começou a tomar força no início do século XX com a necessidade de aumentar a produtividade e melhorar a qualidade dos produtos. Porém, foi apenas após o surgimento da moderna eletrônica baseada em microcontroladores e da disseminação do uso de computadores que o robô industrial encontrou suas primeiras aplicações realmente viáveis.
Na área da robótica, o Brasil já dá sinais de que pode compensar o seu atraso tecnológico. Na RoboGames 2009, a Olimpíada Internacional de Robótica, o país conseguiu sua melhor colocação na História e ganhou mais medalhas que o Japão. “A robótica no Brasil se encontra em rápida expansão e há robôs de excelente qualidade sendo desenvolvidos aqui”, afirma o coordenador de pós-graduação do Departamento de Engenharia Mecânica da PUC-Rio, Marco Antonio Meggiolaro, Ph.D pelo MIT. Segundo Meggiolaro, vários grupos de pesquisa, a maioria concentrada nas universidades, desenvolvem trabalhos de alto nível em robótica. Na área empresarial, um exemplo a ser citado é a cearense Armtec, que desenvolveu, com o apoio da FINEP, uma família de robôs brasileiros.
De acordo com Meggiolaro, nós temos cérebros promissores, no entanto, ainda não há massa crítica para fazer frente ao mercado norte-americano, muito menos ao japonês. Gudrun Litzenberger, chefe do Departamento de Estatística da Federação Internacional de