Rio, 40 graus, os fuzis, e o cinema novo

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Rio, 40 Graus, Os Fuzis, e o Cinema Novo

Na década de 1950, o cinema brasileiro feito no esquema industrial acaba aos poucos perdendo sua força, em resultado temos o fim da Vera Cruz. No paralelo a essa situação, porém contrastando com as produções industriais, com grande quantidade de capital e equipamentos modernos, temos por exemplo: Alex Viany, e Nelson Pereira dos Santos, fazendo um cinema de uma câmera na mão e uma ideia na cabeça (pouco tempo depois, lema do Cinema Novo, frase apropriada por Glauber Rocha, que era de Paulo Cesar Saraceni), onde o baixo orçamento era um dos aspectos das produções. Mas é com o filme de Nelson Pereira, responsável por roteiro e direção, que é dado o pontapé inicial para o cinema moderno. Com uma quantidade de pessoal inferior às grandes produções, equipamentos cedidos, negativos vencidos e em pouca quantidade, ele consegue terminar Rio, 40 Graus. Tendo no elenco entre outros, o já falecido Jece Valadão que acompanha o diretor mais tarde em Rio Zona Norte (Valadão teve como um dos seus últimos trabalhos, o longa mineiro 5 frações de uma quase história). O filme de Nelson é basicamente a câmera seguindo os meninos que descem o morro, e a história se divide neste momento em outras diversas pequenas tramas e também dando uma visão de documentário da cidade do Rio de Janeiro. O cinema novo começa brotando também daí, e cria raízes na Cidade Maravilhosa e também pelo Nordeste, mas principalmente na Bahia, com Glauber Rocha. Essa fase marca o repúdio de muitos diretores da época pelo cinema hollywoodiano e seu happy ending e também o apreço e inspiração no neorrealismo italiano – Movimento surgido em 1945, marcado pelo período pós Segunda Guerra, considerando a abertura do movimento pelo clássico de Roberto Rosselini, com título original de Roma Città Aperta e no Brasil foi chamado de Roma, cidade aberta. Em 1962, são reconhecidos nacionalmente e premiados filmes como 5 vezes favela (com diretores como Cacá

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