Cinema Novo
Sócio-Econômica e Cultura Regional.
Atividade Parcial I
Professora: Maria Elia
Turma: Pub31
Alunas: Edilene Assunção; Regina Lúcia.
Introdução
"Uma câmera na mão e uma idéia na cabeça"
Jovens frustrados com a falência das grandes companhias cinematográficas paulistas resolveram lutar por um cinema com mais realidade, mais conteúdo e menor custo. Vai nascendo o Cinema Novo. Tudo começa em 1952 com o I Congresso Paulista de Cinema Brasileiro e o I Congresso Nacional do Cinema Brasileiro. Por meio desses congressos, foram discutidas novas idéias para a produção de filmes nacionais. Uma nova temática de obras já começa a ser abordada e concluída mais adiante, por uma nova fase do cinema que se concretiza na década de 50. Essa nova fase pôde ser bem refletida a partir do filme Rio, 40 Graus (1955), de Nelson Pereira dos Santos. As propostas do neo-realismo italiano que Alex Viany vinha divulgando, foram a inspiração do autor do filme. Um trecho do livro A Fascinante Aventura do Cinema Brasileiro (1981), de Carlos Roberto de Souza, expressa bem quais eram as pretensões do cinema nessa época: "Rio, 40 Graus, era um filme popular, mostrava o povo ao povo, suas idéias eram claras e sua linguagem simples dava uma visão do Distrito Federal. Sentia-se pela primeira vez no cinema brasileiro o desprezo pela retórica. O filme foi realizado com um orçamento mínimo e ambientado em cenários naturais: o Maracanã, o Corcovado, as favelas, as praças da cidade, povoada de malandros, soldadinhos, favelados, pivetes e deputados". Surgia o Cinema Novo. Empolgados com essa onda neo-realista e frustrada com a falência dos grandes estúdios paulistas, cineastas do Rio de Janeiro e da Bahia, resolveram elaborar novos ideais ao cinema brasileiro. Tais ideais, agora, seriam totalmente contrários aos caríssimos filmes produzidos pela Vera Cruz e adversos às alienações culturais que as chanchadas refletiam. O que esses