História do cinema
1952 – Congresso Nacional do Cinema Brasileiro
De Rio, 40 graus a 1º de abril de 1964, nosso cinema vive um momento de grande efervescência, talvez o maior de sua história.
Ruy Guerra filma Os Cafajestes, inaugurando o nu feminino no cinema brasileiro, em plano-seqüência de quase cinco minutos, que provoca a ira dos setores conservadores
Em 1963, Nelson roda Vidas secas, Glauber prepara Deus e o diabo na terra do sol e Ruy Guerra termina Os Fuzis. Surge, na prática, o Cinema Novo. O povo brasileiro assume nossas telas.
Até o golpe, a censura apenas classifica os filmes por faixa etária, e os cortes não existem, como mostra o processo de Os Cafajestes 2 que, em detrimento da pressão popular, respaldada pela igreja católica, foi liberado à exibição para maiores de 18 anos, sem cortes
Vem o golpe, e com ele, a censura é reorganizada, com vistas a servir aos interesses políticos dos militares no poder.
1953 – O Cangaceiro
1955 – Cinema Novo
1956 – Estímulo à produção cinematográfica
1960 – Temática Nacional
1962 – O Pagador de Promessas
1963 – Consolidação do Cinema Novo.... Mas o que é o Cinema Novo?
1964 – Transformação política e social/GOLPE
Para a produção cinematográfica, a princípio, pouca coisa mudou. três filmes brasileiros participam do Festival de Cannes, de onde voltam consagrados, deus e o diabo, vidas secas e ganga zumba/ Nosso cinema ganha reconhecimento internacional e as diferenças de estilo só confirmam a riqueza e o vigor de nossa produção.
Os cortes, inexistentes até aqui, tornam-se regra, concentrando-se em palavrões, cenas “picantes” e figurinos considerados ousados para os padrões morais vigentes.
Em contrapartida, em 18 de novembro de 1966, os militares criam por decreto o Instituto Nacional de Cinema (INC). Subordinado ao Ministério da Educação e Cultura, tinha como funções, regulamentar a produção, distribuição e exibição de filmes brasileiros, estabelecer o preço dos ingressos, financiar e premiar em