Revisão das políticas de ocupação da Amazônia: é possível identificar modelos para projetar cenários?
Gleice Mara1
Becker tem a intenção de mostrar neste artigo a busca de um modelo de Amazônia futura, a partir da motivação e estratégia sobre o território, para isso ele distingue três níveis conceituais, o do padrão econômico que é voltada para a exportação que é a motivação dominante na ocupação da região, que se baseia da iniciativa externa e a importância da Geopolítica que é associada a interesses econômicos, o nível conceitual político-ideológico que se refere à experiência histórica e o confronto de modelo de ocupação territorial, e a visão interna do território, contato com os habitantes locais e privilegiando o crescimento endógeno que corresponde não tanto a autonomia mas sim ao desenvolvimento local e o modelo espacial que nas relações externas (exógeno), o modelo utilizado é o das redes de articulação externa, que assegura a produção e a concentração para a exportação, e o endógeno o que se concentra em áreas relativamente extensas e isoladas, de populações que vivem de produtos nativos locais.
O PROJETO GEOPOLÍTICO PARA A MODERNIDADE E AS REDES TÉCNICAS DE ABERTURA DA REGIÃO
Foi com a formação do modelo de Estado, juntamente com a economia no território que se deu o continuo ocupação da Amazônia, com base na dominância visão externa e privilégio do poder nacional.
Corresponde no inicio o Estado Novo com Getulio Vargas, que suas ideias ficou mais no papel do que na ação, desencadeamento da região foi por causa da unificação do mercado juntamente com o avanço da industrialização, com Jucelino Kubitchek foi a implantação das rodovias Belém - Brasilia e Brasilia – Acre, com isso a população que imigrou para a região mais que triplicou entre 1950 a 1960.
Foi com o projeto Geopolítico que a modernidade acelerou com a sociedade e com o território nacional, com isso ouve a expulsão de pequenos produtores do