ESTUDANTE DE MEDICINA

SÍNTESE – TEXTO DE BERTHA K. BECKER

Após leitura do texto “Revisão das políticas de ocupação da Amazônia: é possível identificar modelos para projetar cenários?” de Bertha K. Becker, foi possível elencar alguns aspectos importantes, avaliados e considerados pela autora.
Basicamente, o texto expõe os diferentes modelos de ocupação territorial da região Amazônica. Valendo a ressalva ao fato de que a ocupação com base num modelo exógeno, se mostrou predominante, ainda que o modelo endógeno tenha sido considerado também, e com grande importância.
A autora mostrou as diferenças facetas e formas de exploração territorial que a região amazônica, bem como o Brasil em si, presenciou. É de conhecimento geral que os interesses econômicos das potências e governos mundiais, em geral, se sobrepunham e ainda se sobrepõem aos demais interesses, em função do contexto capitalista que presenciamos e vivemos nas últimas décadas. Como forma de manifestação destes interesses, priorizando a questão de ocupação e territorial, tem-se a incansável exploração de novos locais, com base numa estratégia que seja favorável a estes interesses econômicos.
Em um primeiro momento, tal exploração deu-se desde os períodos coloniais, nos quais a metrópole tinha como principal fonte de riqueza, a exploração destas colônias, visando a exportação dos produtos ali obtidos. Já em um segundo instante, a própria colônia enriquecia localmente, após conquista de maior autonomia e maior abrangência física, dificultando o controle da Metrópole.
Já em um período mais adiante da história brasileira, já vemos um maior planejamento regional, durante 1930 à 1960, principalmente nos governos de Getúlio Vargas e Jucelino Kubitschek. Governos os quais foram responsáveis, de modo geral, pela rápida industrialização com abertura local, assim como o desenvolvimento dos transportes com a implantação de ferrovias interligando diversas regiões do país, promovendo maior integração espacial entre as regiões do Brasil.