Estudante de Medicina
Referências:
MENDES, R. & DIAS, E.C. Da medicina do trabalho à saúde do trabalhador. Rev Saúde públ., S.Paulo, 25: 341-9, 1991
O presente artigo trata de todo o processo do início da medicina do trabalho, passando pela sua mudança para saúde ocupacional, e por fim, a saúde do trabalhador. São três conceitos que frequentemente são definidos de forma errônea, e durante o texto, é possível definir suas principais diferenças. As autoras falam sobre a história do início da medicina do trabalho, conceituando suas principais características. Posteriormente, disserta sobre como a medicina do trabalho evoluiu para saúde ocupacional e quais fatos levaram a isso, e logo após, mostra que a saúde ocupacional não teve o abrangência desejada, surgindo assim a saúde do trabalhador. Em relação à primeira questão, as autoras relatam que o surgimento da medicina do trabalho foi na Inglaterra, em plena Revolução Industrial. Em um ambiente em que os trabalhadores não tinham voz, completamente insalubre e opressivo, onde a maior produção era sempre o mais cobrado de todos eles, um proprietário de uma fábrica têxtil preocupou-se que a má saúde dos seus operários afetasse na sua produção, sendo que não havia naquela época nenhum cuidado médico específico para os operários. Ao perguntar para seu médico pessoal como resolver a situação, o Dr. Baker disse-lhe que ao introduzir um médico dentro da empresa, sendo de sua responsabilidade a proteção da saúde e condições físicas dos funcionários, suas preocupações seriam sanadas. Sendo assim, a medicina do trabalho deve garantir a proteção dos trabalhadores contra quaisquer riscos que o labor possa causa-los, auxiliar na adaptação física e psicológica do trabalhador a sua ocupação e contribuir para que o ambiente de trabalho não cause mal-estar aos operacionais. Pela definição da ANAMT (Associação Nacional de Medicina do trabalho), “a