Becker, b.k. revisão das políticas de ocupação da amazônia: é possível identificar modelos para projetar cenários?
Em cada modelo foram aplicadas ações efetivas que deliberadamente justificadas, afetaram diretamente o espaço Amazônico. O primeiro responsabilizou-se pela efetiva ocupação do espaço por meio da criação de infraestrutura apropriada e do investimento rico e sólido do mercado local onde o interesse é a efetiva exploração, por exemplo, entre os anos de 1965-85, quando foi implantada a “malha programada”, visou-se a apropriação e controle dos territórios locais e da sociedade. Posteriormente, novas articulações, com base de iniciativa política e gestão ambiental, se desenvolvem objetivando a integração e domínio espacial, a estruturação da economia, e do povoamento, dentre os quais o SIPAM/SIVAM, que é responsável pelo controle da Amazônia. Quanto o segundo modelo, o endógeno, a autora considera que este teve seu rendimento entre os anos 1985-1996, através da formação de imensos corredores ecológicos para a proteção ambiental. O modelo endógeno foi fortalecido pelo Programa Brasil em Ação, com a implementação de corredores de transporte e de conservação. Dessa formas os dois modelos se combinam sob novas formas de utilização. No entanto, segundo Becker, o PP-G7 foi o maior indutor de projetos endógenos e que transformou a Amazônia em um novo padrão de desenvolvimento e que incorporou projetos alternativos de pequenos produtores, como o reflorestamento econômico consorciado adensado (RECA), baseado no manejo de recursos naturais.
Em termos finais, a autora proprõe uma combinação