Retrospectiva da Lei de Cotas, sobre a Inclusão de Profissionais com deficiencia
Há pouco mais de 20 anos, ou seja, exatamente há 21 anos atrás foi aprovada a Lei de Cotas (8213/91) e ano a ano entre datas comemorativas da tal Lei fico imaginando como eram as primeiras ações de inclusão de pessoas com deficiências no mercado de trabalho, se hoje depois de duas décadas ainda temos tantas resistências e dificuldades para que pessoas com deficiências ocupem espaços nos ambientes corporativos e tenham de fato seu reconhecimento pelas competências.
Atuei 10 anos da minha vida profissional como psicóloga num importante Centro de Reabilitação e entre uma situação e outra, a oportunidade de ser promovida ao cargo de encarregada foi recusado de forma muito tênue e com doces palavras dos gestores com a seguinte colocação de que valorizavam meu trabalho, reconheciam minhas habilidades e competências,permeado daquele discurso de quem sabe trabalhar com ` gestão de pessoas” neste caso, “ gestão de algumas pessoas” .Mas não bastasse estes elogios, ainda fui alertada de que a minha condição física nada tinha a ver com a restrição á promoção do cargo.
Apenas para esclarecer sou cadeirante, tenho lesão medular há 20 anos ... por ironia ou determinismo quase o mesmo tempo de existência da Lei de Cotas...
Ainda ressaltaram que também valorizavam que naquele momento eu tinha que ser mãe, afinal minha filha já estava com um aninho de vida e eu já tinha voltado a rotina trabalhista e sem prejuízos na função.
Estranho, não?
Cenário da pessoa com deficiência
No calendário Internacional, desde de 1988 pelas Nações Unidas, o dia 3 de dezembro é uma data comemorativa ás Pessoas com Deficiências,cujo objetivo é promover maior compreensão dos assuntos atrelados à deficiência e assim conscientização do respeito, cidadania e direitos de igualdade.
Muito anteriormente a esta data, consta-se um histórico pregresso de séculos passados, que não cabe aqui um repertório de extensa exploração