Inclusão no mercado de trabalho
Tendo como campo de estágio a Escola Professora Maria de Lourdes Canziani – APAE e as empresas Associação Comercial e Industrial de Ponta Grossa, os supermercados Big e Tozetto e a Prefeitura Municipal de Ponta Grossa, a partir do acompanhamento dos treze alunos inseridos no mercado de trabalho, os dados foram sendo levantados para que pudéssemos no encerramento do trabalho apresentar os resultados obtidos à equipe gestora da escola. Em uma análise retrospectiva em torno da pessoa com necessidades educacionais especiais, verificou-se que sua trajetória acompanhou a evolução histórica da conquista dos direitos humanos. Nas discussões a esse respeito e que duram séculos, os “deficientes” sempre foram percebidos como seres distintos e à margem dos grupos sociais. Mas, à medida que a dignidade do homem, seu direito à igualdade de oportunidades e participação na sociedade passaram a preocupar inúmeros pensadores, a história começou a mudar. Hoje, buscam-se espaços organizados a partir dos movimentos governamentais e da sociedade civil para a inclusão, assumindo cada vez importância maior com a perspectiva de atender as crescentes exigências de uma sociedade em processo de renovação, uma sociedade mais justa, solidária e acolhedora. As empresas que fizeram parte do nosso estágio nos mostraram um pouco da realidade vivida pelas pessoas com necessidades especiais, em que para sua adaptação, os inclusos passam por algumas dificuldades de adaptação, mas que no decorrer de sua vida produtiva demonstram-se dedicados, competentes e assíduos. O estudo, baseado nas disciplinas de Administração, Supervisão e Orientação educacional sobre este tema nos possibilitou, enquanto pedagogas a visão do quanto é importante estarmos lutando em prol desta causa desde o período da escolarização, possibilitando às crianças com necessidades especiais o convívio com as pessoas ditas “normais”, para que, mais tarde quando estiverem prontos para o mercado de trabalho passem pelo processo