LOAS BPC um impasse para a Inclusao
Por referência vou usar a minha história, que muito traduz a necessidade de rompermos o vínculo assistencial direcionado ao beneficiário, neste caso pessoa com deficiência.
Como muitos sabem, sou cadeirante, tive uma lesão medular há 20 anos quando fui atropelada por um caminhão da empresa Transcava que naturalmente, de nada me auxiliou,mas nem por isto deixei de seguir minha vida.
Naquela época eu já trabalhava, já tinha meu Pis quando no auge dos 14anos comecei a trabalhar no McDONALD´S.Quando pelo acidente fiquei paraplégica eu já gozava do direito legal e trabalhista de ser assistida pela Previdência Social após um ano de contribuição: ou seja, quando somos registrados numa empresa, uma porcentagem é recolhida para o FGTS-Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e a outra é direcionada ao INSS, que nos tempos antigos já foi denominado de INAMPS e popularmente chamado” de caixa”.Assim, ao sofrer meu acidente, fui afastada do trabalho pelo motivo obvio das seqüelas graves do primeiro instante, e após 15dias automaticamente entrei na “caixa”, ou seja deixei de ser assalariada pela empresa que trabalhava e passei a receber após perícias e laudos médicos comprovando minha incapacidade para o trabalho , o salário pela “caixa”.
Isto é muito importante que as pessoas entendam para justamente apossarem-se do conhecimento do que é uma coisa e do que é outra e portanto, de como isto pode contribuir para sua reinserção no mercado de trabalho, rompendo os medos de perder o tal beneficio, já explico a outra parte.
Resumindo: após o acidente, como era registrada