resumo o som e o sentido : uma outra historia das musicas

WINSNIK, José Miguel. “Som, Ruído e Silêncio” in. WISNIK, José Miguel. O Som e o Sentido: Uma outra história das músicas. ed. São Paulo: Schwarcz, 2002. p. 17- 68

Som, Sinal de onda e silêncio O som é representado por ondas que ocorrem repetidamente dentro de certa frequência. É a presença e a ausência permeada pelo silencio.

Periocidade e pulso Uma onda sonora é dada em períodos, ou seja, o som é uum sinal que nunca está só, é a marca de uma propagação, irradiação de frequência. Ele é uma emissão pulsante interpretada pelos pulsos corporais.

Duração e alturas A frequência sonora se da em duas grandes dimensões, a duração e a altura que são durações rítmicas e alturas melódicas-harmônicas. Na musica o ritmo, a melodia, a duração e a altura se apresentam ao mesmo tempo. Entre as alturas e durações está o ritmo alfa que, para nós, serve como uma portadora de ondas para a nossa percepção. Ele seria o nosso diapasão temporal, o ponto de afinação diante das escalas rítmicas.

Complexidade da onda sonora A onda sonora é complexa e se compõem de frequência que se superpõem e se interferem. Os feixes de onda contribuem para a complexidade que dão ao som o timbre – conhecido por “colorir o som”. A intensidade é dada pela amplitude menor ou maior que uma onda sonora pode ter. Em síntese as durações produzem figuras rítmicas, as alturas movimentos metódicos-harmônicos, os timbres a multiplicação em cores das vozes, a intensidade as quinas e curvas da força de sua emissão, os pulsos rítmicos o tempo e contratempo e os pulsos melo-harmônicos a estabilidade e instabilidade.

Fase e defasagem – som e ruído Existem dois tipos de experiência da onda complexa na natureza que produzem o som. As frequências regulares e as frequências irregulares. A primeira produz sons afinados, já a segunda os sons ruídos. A musica é construída a partir das faixas onde som e ruído se entrelaçam ou se opõem de maneira que uma pode ou não se