resumo sobre las linguas de sinais
Ana Carla dos S. Garcia A língua de sinais não é universal, já que como a língua oral, cada país tem sua própria língua. Nos Estados Unidos, os surdos se comunicam por meio da língua americana de sinais; na França, a língua francesa de sinais; no Japão, a língua japonesa de sinais; no Brasil, a língua brasileira de sinais, e assim por diante. A língua de sinais não é artificial, é considerada natural, pois evolui como parte de um grupo cultural do povo surdo. Consideram-se “artificiais’’ as línguas construídas, planejadas e estabelecidas por um grupo de indivíduos com algum propósito específico, como o esperanto (língua oral) e o gestuno (línguad e sinais), que ambos tem o objetivo de estabelecer a comunicação internacional. A língua de sinais possui gramática, esse reconhecimento linguístico tem marca nos estudos descritivos do linguista americano William Stokoe, ele descreveu o níveis fonológicos e morfológocos da língua americana de sinais (ASL) e nomeou-os de configuração de mão (CM), ponto de articulação (PA) ou locação (L) e movimento (M). Depois os linguístas Robbin Battison, Edward S. Klima e Ursulla Bellugi se aprofundaram nos estudos sobre a gramática da ASL, descrevendo um quarto parâmetro chamado de orientação da palma da mão (O). Demonstrando que dois sinais com os mesmos outros três parâmetro iguais (CM, L, M) poderiam mudar de significado de acordo com a orientação da mão. As mãos não são o único veículo usado nas línguas de sinais para produzir informação linguística, pois os surdos também fazem o uso de expressões faciais, servindo de elementos gramaticais que compõe a estrutura da língua. A língua dos surdos não é mímica, para demonstrar a diferença entre mímica e os sinais, Klima e Bellugi fizeram um estudo por meio da observação de narrativas que necessitavam de pantomimas durante a contação da história. Edward e Ursulla analisaram a narrativa “ O unicórnio no jardim” de James Thurber, nela foram constatadas