Resumo: psicologia: uma (nova) introdução

Psicologia: uma (nova) introdução. Luís Cláudio Mendonça Figueiredo e Pedro Luiz Ribeiro de Santi

RESUMO

Uma visão panorâmica e critica da Psicologia contemporânea.

A partir do século XIX surgiram homens que pretendiam reservar aos estudos psicológicos um território próprio.
Devido os estudos de a psicologia estarem tão dispersos em meio a outras ciências, a idéia da mesma se estabelecer como ciência própria foi extremamente complicada, até os tempos de hoje a psicologia mantém relações estreitas com as ciências biológicas e sociais, tal coloca a psicologia cientifica numa situação curiosa, sendo uma ciência com multiplicidade de ângulos e abordagens.
Para o interesse do conhecimento cientifico “psicológico” são necessárias duas condições, uma experiência clara sobre a subjetividade privatizada e a experiência da crise desta mesma subjetividade, onde subjetividade privatizada seria nossa individualidade, a subjetividade privativa entra em crise quando se descobre que a liberdade e a diferença são, em grande parte ilusão.
Nosso modo de entender a experiência como individuo não é natural, mais sim parte de um movimento de amplas transformações pelas quais o homem tem passado em sua historia, principalmente na modernidade.
Durante o tempo do renascimento, ouve uma perda de referencia do homem, ao mesmo tempo se vendo livre da sociedade medieval, também inseguro, já que não havia um ponto de apoio moral.
Assim sendo, o renascimento foi um período rico em novas formas de experiências, com uma valorização do homem como centro do mundo, fazendo nascer o humanismo moderno.
A ideologia liberal, do iluminismo que pregava que os homens são iguais em capacidade e devem ser iguais em direitos, o romantismo do inicio do século XIX que passava a idéia da individualidade de cada um, a liberdade de ser diferente.
O regime disciplinar foi uma ferramenta criada para limitar os “inconvenientes” dessa liberdade, o mesmo pode ser encontrado em todas as agencias