Psicologia uma nova introdução resumo
Livro: Psicologia: Uma nova introdução.
• A Psicologia como ciência independente: Considerando que nas exigências positivistas uma suposta ciência deve ter um objeto de estudo material, a pretensão da Psicologia ser classificada como ciência tem uma grande barreira: a restrição da psique (mente) como meio de estudo metafísico e desse modo, não observável. As abordagens dos estudos psicológicos se encontram interligados com as ciências biológicas e sociais, dificultando a eclosão de uma autonomia entre as ciências em questão.
Precondições socioculturais para o aparecimento da Psicologia como ciência no século XIX
• A experiência da subjetividade privatizada: se define no que é vivido individualmente e intimamente. Quando os valores comuns e inseridos no meio social em que um homem está inserido se encontram em processo de desagregação, ele busca no seu íntimo as respostas e o autoconhecimento e se descobre autônomo para suas decisões. Isso torna, de certo modo, os homens livres, donos de suas próprias vontades e sentimentos, sendo assim, conscientes de sua própria existência.
• Constituição e desdobramentos da noção de subjetividade na Modernidade: A vaidade e a soberania do homem começam a ser criticadas e o conhecimento puro e a verdade são afirmados como impossíveis, evidenciando o ceticismo. Surgiu então a necessidade de uma base segura de conhecimento, que foi buscada no campo das experiências subjetivas. A liberdade do homem começa a ser controlada por premissas que dão limite as ações humanas, fazendo com que o sujeito se submeta a uma ordem superior. Buscando desvincular do Renascimento e do ceticismo, Descartes foi em busca de uma verdade indubitável, encontrando-a na dúvida e criando o pensamento “penso, logo existo”, dando então inicio a modernidade. A partir daí o conhecimento é desmistificado e o modo de ver o mundo é tomado como individual. Francis Bacon, segue as mesmas linhas filosóficas, porém evidenciando a