Resumo Livro - Psicologia uma nova introdução
É muito normal que os livros que tratam da história da psicologia comecem falando da filosofia ocidental desde os gregos e continuem, já nas épocas mais recentes, com físicos, fisiólogos e filósofos.
Desde a Antiguidade incluíram noções e conceitos relacionados ao que hoje faz parte do domínio da psicologia cientifica, como o comportamento, “espirito”, “alma” do homem. Já na Idade Média, físicos, anatomistas, médicos e fisiólogos trataram de diversos aspectos dos comportamentos involuntários e mesmo do comportamento voluntários do homem, ou seja, daqueles que ao menos aparentemente, revelariam a presença de um espirito por trás das ações humanas.
No século XIX começaram a se constituir as ciências da sociedade, como a Economia Política, a História, Antropologia, Sociologia e a Linguística. Nessas medidas os temas da psicologia estavam dispersos entre especulações filosóficas, ciências físicas e biológicas e ciências sociais.
Foi esta exatamente a resposta de um importante filósofo francês do século XIX, Augusto Comte (1798-1857). O principal empecilho para a psicologia seria seu objeto: a “psique”, entendida como “mente”, não se apresenta como um objeto observável, não se enquadrando. Por isso, nas exigências do positivismo. Por exemplo: um psicólogo experimentalista que trabalha em laboratórios com animais, como rato e o pombo, entender-se com um biólogo do que com um psicólogo social que estuda o homem em sociedade.
A situação da psicologia científica é curiosa. Por outro lado, não conseguiu se desenvolver sem estabelecer relações cada vez mais estreitas com as ciências biológicas e com as da sociedade. Esta situação poderia justificar a primitiva posição de Comte de que não há lugar para uma psicologia independente e melhor faríamos se desenvolvêssemos nossos estudos psicológicos junto a essas outras disciplinas.
Ter uma experiência da subjetividade privatizada bem nítida é para nós muito fácil e natural: