Resumo livro linguagem e ideologia - fiorin
LINGUAGEM E IDEOLOGIA
Introdução
O autor José Luiz Fiorin diz que a lingüística é uma ciência autônoma que estuda a linguagem. Mas não se preocupa com as relações de linguagem e a sociedade, nem com a vinculação entre a linguagem e os homens. Sua preocupação é a analise das relações internas e os elementos lingüísticos. A lingüística estrutural viveu duas situações distintas e antagônicas, que foram: o fastígio e o declínio. Pois como está foi considerada ciência-piloto, muitos mudaram para outros ramos do conhecimento. Mais tarde este comportamento mudou, a lingüística estrutural passou a representar um avanço nos estudos lingüísticos por suas praticas ideológicas.
Fez então um balanço do que havia ou não sido feito, também fez-se uma reflexão sobre a linguagem como instituição social, veiculo de ideologias, instrumento de medição entre homens e natureza. O autor cita o livro A crise da crise do marxismo, de Perry Anderson, onde mostra que a linguagem tem suas especificidades e que devem ser consideradas mesmo de maneira reduzida, pois a linguagem esta dividida em duas partes: língua e fala, mas o autor vai mostra que ainda há um terceiro elemento.
Este texto reflete as relações de linguagem e ideologia, logo não iremos focar em assuntos como a pronuncia de prestigio, a ligação da linguagem com as posições de destaque ou como a norma lingüística é usada como língua modelo. Ao refletir sobre a relação entre linguagem e ideologia vemos que Tácito historiador romano, ao narrar a revolta das legiões panônicas, liderados por Percênio ex-chefe teatral, Tácito desconsidera as reivindicações dos legionários por causa das habilidades de falar em publico de Percênio. Vemos este poder verbal de influencia em algumas autoridades brasileiras. Mas nosso objetivo é ver como a linguagem veicula a ideologia.
Marx e Engels dão as Primeiras Dicas
Segundo o autor, Marx e Engels, em A ideologia alemã, mostram que tanto o