Linguagem e Ideologia
GOIÂNIA
JUNHO/2014
Resumo: linguagem e Ideologia – Jose Luiz Fiorino
O livro trata no geral das formações discursivas, suas constituições e influências nas relações da sociedade. Primeiramente é abordada a linguagem como mediadora entre homens e natureza e homens e outros homens, a linguagem carrega não só os significados, mas também os signos, ou seja, a cultura e os costumes de cada um. Como a linguagem carrega a cultura e costumes de cada um ela é flexível ao uso de determinadas pessoas ou segmento sociais, portanto apesar de na maioria das vezes alguns segmentos sociais usarem de forma errada as regras gramaticais não se pode considerar erradas suas práticas linguísticas já que conseguem transmitir seus pensamentos da mesma forma. Assemelha-se a condenar como errado um dialeto geográfico como os muitos resultados da diversidade cultural brasileira. O autor defende que quem possuí conhecimento linguístico possuí também capacidade de “manipular” a massa, exemplificando com os discursos gregos que eram vistos como poder e evolução em relação àqueles que não possuíam uma boa retórica. Esta afirmação realmente traduz um hábito da sociedade de venerar o conhecimento e traduzi-lo como respeito. Outro ponto importante abordado no livro é a análise da linguagem não como uma investigação policial onde se deve saber a identidade do autor e verificar suas reais intenções com o texto. Analisar a linguagem é identificar a ideologia por trás das palavras, ou seja, ver o que o autor-narrador quis passar com o texto e não o autor-pessoa. José Luiz Fiorin, a partir do quinto capítulo, discorre sobre a utilização da língua e suas regras para fazer um discurso, ou seja, combinar frases que exprimam nosso pensamento, enquanto o real alvo da comunicação é a fala, a exteriorização psicofísico-fisiológica da pessoa. Portanto utilizamos a língua