Linguagem e ideologia
Resumo da obra
O livro de José Luiz Fiorin busca fazer uma reflexão e relação entre a linguagem e a ideologia, onde diz que a linguística é uma ciência autônoma que estuda a linguagem, mas esta não se preocupa com as relações de linguagem e a sociedade, nem com a vinculação entre a linguagem e os homens, só se preocupa com as relações internas e os elementos linguísticos. Onde a linguística estrutural viveu duas situações distintas e antagônicas, que foram: o fastígio e o declínio. Pois como esta foi considerada ciência-piloto, muitos mudaram para outros ramos do conhecimento. Mais tarde este comportamento mudou, a linguística estrutural passou a representar um avanço nos estudos linguísticos por suas práticas ideológicas. Portanto a linguagem é o instrumento de medição entre homens e natureza, a instituição social e o veículo de ideologias.
Capítulo II: Marx e Engels dão as Primeiras Dicas
Citação: “A linguagem é um fenômeno extremamente complexo, que pode ser estudado de múltiplos pontos de vista, pois pertence a diferentes domínios”. (p.08).
Parecer: Marx e Engels mostram que o pensamento e a linguagem não são autônomas, por serem expressões da vida real. Entretanto para Fiorin a linguagem sofre determinações sociais e autônomas e que por isso devemos distinguir as dimensões e os níveis sem desvincular a linguagem da vida social como de sua especificidade.
Capítulo III: As Primeiras Distinções
Citação: “É preciso, em primeiro lugar, fazer distinção entre o sistema virtual (a língua) e sua realização concreta”. (p.10).
Parecer: O sistema virtual é concretizado com a fala - que é individual - na qual deve distinguir da realização concreta do discurso que é a combinação de elementos lingüísticos que exprimem pensamentos tanto do mundo exterior quanto do interior.
Capítulo IV: Quem determina o quê?
Citação: “Não se quer com isso dizer, porém, que o surgimento de uma categoria